O desafio começou logo que aceitou integrar a família Xiaomi, em abril de 2021. Ou não fosse esta marca chinesa uma referência a nível mundial na área da inovação e da tecnologia. À medida que o tempo passa, Tiago Flores, 46 anos, Country Director da Xiaomi em Portugal, sente-se cada vez mais confiante, "devido à qualidade dos nossos produtos e aos nossos valores, que passam pela inovação, preço justo e inclusão digital.” Dentro do segmento de eletrodomésticos para casa, o que não faltam são motivos para acreditar que, no futuro, que começa hoje, a vida será cada vez mais conectada e facilitada. E tudo passa, claro está, pela Inteligência Artificial.
Tiago Flores
"A Xiaomi é a marca mais conectada do mundo e queremos trazer essa conectividade para Portugal”
Somos cada vez mais tecnológicos. Delegamos cada vez mais tarefas em robôs. O que pode isto ter de bom e de mau?
A maior conectividade das nossas casas traz vários benefícios, mas eu destaco dois: tempo e conveniência. A estratégia de negócio global da Xiaomi passa pelo desenvolvimento da relação Smartphone x AIoT, ou seja, da junção de inteligência artificial com a Internet das Coisas e o smartphone e do benefício que esta relação pode ter na vida das pessoas. O smartphone é assim um hub onde conseguimos controlar todos os nossos dispositivos conectados, de uma maneira simples, isto é, através de uma aplicação como, por exemplo, a Mi Home.
Existem benefícios a vários níveis em ter uma vida mais conectada, e o consumidor português está a perceber a conveniência resultante desta transformação digital. Ao conseguir controlar à distância os equipamentos eletrónicos, é possível criar cenários para diversas fases do dia, em que a coordenação dos equipamentos permite poupar tempo na gestão do quotidiano. Por exemplo, ao sair de casa, posso criar um cenário em que o robô aspirador começa a aspirar a casa, o purificador de ar se liga e as luzes se apagam e posso garantir, por exemplo, que a alimentação dos meus animais domésticos é feita nas horas certas. Os cenários são infinitos e feitos à nossa medida.
Quais os planos da empresa em Portugal para os próximos cinco anos?
A Xiaomi é a marca mais conectada do mundo e queremos trazer essa conectividade para Portugal, pelo que a estratégia vai no sentido de aumentar as categorias de produto Xiaomi no mercado nacional e reforçar a aposta em categorias-chave como a dos smartphones. Um dos pilares base da Xiaomi é trazer para os consumidores a mais inovadora tecnologia a um preço acessível, e é nesse sentido que vamos continuar a trabalhar. Democratizar o acesso à tecnologia, estar na casa e na vida das famílias – fazer com que reduzam as preocupações e o tempo que perdem em determinadas tarefas diárias é o nosso grande foco e sabemos que é também assim que o mercado perceciona a Xiaomi.
Smartphones, eletrodomésticos, trotinetes e, agora, até há produtos dedicados exclusivamente aos animais. Em que mercado ainda quer a Xiaomi investir?
A estratégia global da Xiaomi e o seu posicionamento único trazem uma responsabilidade acrescida na continuidade da inovação e na construção dos benefícios realmente importantes para o consumidor. É com este sentido de continuidade na inovação que a Xiaomi tem participação ativa em mais de 360 empresas e conta investir mais de 14 mil milhões de dólares em R&D nos próximos cinco anos. Esta postura permite-nos estar em constante contacto com a procura pela disrupção tecnológica e contamos trazer muitas novidades na experiência conectada.
"A Xiaomi é a segunda marca preferida dos portugueses em eletrónica de consumo”
A maior conectividade das nossas casas traz vários benefícios, mas eu destaco dois: tempo e conveniência. A estratégia de negócio global da Xiaomi passa pelo desenvolvimento da relação Smartphone x AIoT, ou seja, da junção de inteligência artificial com a Internet das Coisas e o smartphone e do benefício que esta relação pode ter na vida das pessoas. O smartphone é assim um hub onde conseguimos controlar todos os nossos dispositivos conectados, de uma maneira simples, isto é, através de uma aplicação como, por exemplo, a Mi Home.
Existem benefícios a vários níveis em ter uma vida mais conectada, e o consumidor português está a perceber a conveniência resultante desta transformação digital. Ao conseguir controlar à distância os equipamentos eletrónicos, é possível criar cenários para diversas fases do dia, em que a coordenação dos equipamentos permite poupar tempo na gestão do quotidiano. Por exemplo, ao sair de casa, posso criar um cenário em que o robô aspirador começa a aspirar a casa, o purificador de ar se liga e as luzes se apagam e posso garantir, por exemplo, que a alimentação dos meus animais domésticos é feita nas horas certas. Os cenários são infinitos e feitos à nossa medida.
Quais os planos da empresa em Portugal para os próximos cinco anos?
A Xiaomi é a marca mais conectada do mundo e queremos trazer essa conectividade para Portugal, pelo que a estratégia vai no sentido de aumentar as categorias de produto Xiaomi no mercado nacional e reforçar a aposta em categorias-chave como a dos smartphones. Um dos pilares base da Xiaomi é trazer para os consumidores a mais inovadora tecnologia a um preço acessível, e é nesse sentido que vamos continuar a trabalhar. Democratizar o acesso à tecnologia, estar na casa e na vida das famílias – fazer com que reduzam as preocupações e o tempo que perdem em determinadas tarefas diárias é o nosso grande foco e sabemos que é também assim que o mercado perceciona a Xiaomi.
Smartphones, eletrodomésticos, trotinetes e, agora, até há produtos dedicados exclusivamente aos animais. Em que mercado ainda quer a Xiaomi investir?
A estratégia global da Xiaomi e o seu posicionamento único trazem uma responsabilidade acrescida na continuidade da inovação e na construção dos benefícios realmente importantes para o consumidor. É com este sentido de continuidade na inovação que a Xiaomi tem participação ativa em mais de 360 empresas e conta investir mais de 14 mil milhões de dólares em R&D nos próximos cinco anos. Esta postura permite-nos estar em constante contacto com a procura pela disrupção tecnológica e contamos trazer muitas novidades na experiência conectada.
"A Xiaomi é a segunda marca preferida dos portugueses em eletrónica de consumo”
Dentro do segmento de tecnologia para casa, quais as grandes novidades?
Só no último ano foram várias as novidades nessa área e das quais temos vindo a receber um ótimo feedback dos consumidores. De entre os vários exemplos, podemos destacar o aspirador Mi Robot Vacuum-Mop 2 Ultra, que dispõe de uma estação de autoesvaziamento automático, para maior comodidade, e com capacidade equivalente a dez limpezas e navegação a laser LDS altamente eficiente, que permite detetar e mapear com precisão a disposição de qualquer espaço, sendo que este equipamento pode limpar até 240 m² com uma única carga. É um robô com uma aspiração potente e três esfregonas que proporcionam os melhores resultados até em manchas mais resistentes. Destaco também as nossas Air Fryers, que têm tido imenso sucesso em Portugal, onde cada vez mais a alimentação saudável é uma tendência – este produto permite fritar alimentos com menos óleo e baixo teor de gorduras de forma rápida. Através do seu sistema de agendamento inteligente, é possível predefinir a fritadeira para começar a cozinhar quando estamos a ir para casa, de forma a chegarmos a casa com uma refeição quase pronta.
Quanto cresceu nos últimos anos esta área da empresa (casa) e qual o principal objetivo de continuar a investir nesta área?
Em Portugal, estamos a sentir o aumento de interesse em produtos de domótica e automatização de processos, característicos de uma verdadeira Smart Home, e o smartphone é a ponte de contacto para essa conetividade. Em termos de volumes de vendas, não será de admirar que a categoria de smartphones tenha uma fatia de pouco mais de 50%, sendo que a outra metade é dividida por todos os outros produtos do ecossistema. Dentro da parte do ecossistema, temos a categoria de wearables com o maior peso, cerca de 35%, seguido da categoria de produtos AIoT (Smart Home), com cerca de 20% e 18% em produtos áudio. A categoria de televisão foi introduzida mais tarde e registou um desempenho impressionante, sendo que, este ano, esperamos que esta categoria aumente a sua quota. A nossa visão é trazer todo este mundo conectado, uma vez que há uma procura cada vez maior por estes produtos, porque as vantagens são, de facto, muito diferentes e ajudam no dia a dia.
"É importante salientar que, enquanto empresa, estamos no caminho da neutralidade de carbono”
Só no último ano foram várias as novidades nessa área e das quais temos vindo a receber um ótimo feedback dos consumidores. De entre os vários exemplos, podemos destacar o aspirador Mi Robot Vacuum-Mop 2 Ultra, que dispõe de uma estação de autoesvaziamento automático, para maior comodidade, e com capacidade equivalente a dez limpezas e navegação a laser LDS altamente eficiente, que permite detetar e mapear com precisão a disposição de qualquer espaço, sendo que este equipamento pode limpar até 240 m² com uma única carga. É um robô com uma aspiração potente e três esfregonas que proporcionam os melhores resultados até em manchas mais resistentes. Destaco também as nossas Air Fryers, que têm tido imenso sucesso em Portugal, onde cada vez mais a alimentação saudável é uma tendência – este produto permite fritar alimentos com menos óleo e baixo teor de gorduras de forma rápida. Através do seu sistema de agendamento inteligente, é possível predefinir a fritadeira para começar a cozinhar quando estamos a ir para casa, de forma a chegarmos a casa com uma refeição quase pronta.
Quanto cresceu nos últimos anos esta área da empresa (casa) e qual o principal objetivo de continuar a investir nesta área?
Em Portugal, estamos a sentir o aumento de interesse em produtos de domótica e automatização de processos, característicos de uma verdadeira Smart Home, e o smartphone é a ponte de contacto para essa conetividade. Em termos de volumes de vendas, não será de admirar que a categoria de smartphones tenha uma fatia de pouco mais de 50%, sendo que a outra metade é dividida por todos os outros produtos do ecossistema. Dentro da parte do ecossistema, temos a categoria de wearables com o maior peso, cerca de 35%, seguido da categoria de produtos AIoT (Smart Home), com cerca de 20% e 18% em produtos áudio. A categoria de televisão foi introduzida mais tarde e registou um desempenho impressionante, sendo que, este ano, esperamos que esta categoria aumente a sua quota. A nossa visão é trazer todo este mundo conectado, uma vez que há uma procura cada vez maior por estes produtos, porque as vantagens são, de facto, muito diferentes e ajudam no dia a dia.
"É importante salientar que, enquanto empresa, estamos no caminho da neutralidade de carbono”
Com tanta concorrência, como se consegue marcar a diferença? Qual o segredo do crescimento da marca em Portugal?
A Xiaomi conta apenas com 12 anos de existência. Apesar de muito jovem, tem vindo a registar um crescimento consistente e uma abrangência global cada vez mais reforçada. Acreditamos que a nossa base de utilizadores é diferenciada pelos nossos "Xiaomi Fãs”, uma grande comunidade global de utilizadores apaixonados, que são intensamente leais à marca, altamente empenhados na nossa plataforma, e contribuem ativamente para melhorarmos os nossos produtos e serviços. Posicionámo-nos como querendo ser os melhores amigos dos nossos consumidores e entregar-lhes a melhor tecnologia a preços justos. Isto é um dos pilares que define a Xiaomi. Este posicionamento é muito bem aceite pelo consumidor, que acaba por se tornar num embaixador da Xiaomi e num agente ativo de recomendação dos produtos.
Em Portugal, a Xiaomi é uma marca que tem uma notoriedade muito positiva. Segundo um estudo recente da Multidados, a Xiaomi é a segunda marca preferida dos portugueses em eletrónica de consumo e isso reflete que quem experimenta os produtos da marca fica muito satisfeito.
Como lida a Xiaomi com a questão da sustentabilidade, numa época em que se discute tanto a reciclagem da tecnologia?
Estamos conscientes da nossa obrigação de sermos ainda mais amigos do ambiente e de mantermos os nossos produtos e materiais em uso durante o máximo de tempo possível. Por isso, temos vindo a trabalhar em várias medidas de sustentabilidade que incluem a otimização das nossas rotas de distribuição, reutilização do packaging na logística, aumento da longevidade dos produtos, utilização de menos energia e água nas nossas embalagens, inclusive ter embalagens sem plástico e trabalhar ativamente na economia circular.
É importante salientar que, enquanto empresa, estamos no caminho da neutralidade de carbono e a dar um maior contributo para a economia circular através da inovação em toda a cadeia de valor. É uma viagem em que estamos plenamente empenhados.
A Xiaomi conta apenas com 12 anos de existência. Apesar de muito jovem, tem vindo a registar um crescimento consistente e uma abrangência global cada vez mais reforçada. Acreditamos que a nossa base de utilizadores é diferenciada pelos nossos "Xiaomi Fãs”, uma grande comunidade global de utilizadores apaixonados, que são intensamente leais à marca, altamente empenhados na nossa plataforma, e contribuem ativamente para melhorarmos os nossos produtos e serviços. Posicionámo-nos como querendo ser os melhores amigos dos nossos consumidores e entregar-lhes a melhor tecnologia a preços justos. Isto é um dos pilares que define a Xiaomi. Este posicionamento é muito bem aceite pelo consumidor, que acaba por se tornar num embaixador da Xiaomi e num agente ativo de recomendação dos produtos.
Em Portugal, a Xiaomi é uma marca que tem uma notoriedade muito positiva. Segundo um estudo recente da Multidados, a Xiaomi é a segunda marca preferida dos portugueses em eletrónica de consumo e isso reflete que quem experimenta os produtos da marca fica muito satisfeito.
Como lida a Xiaomi com a questão da sustentabilidade, numa época em que se discute tanto a reciclagem da tecnologia?
Estamos conscientes da nossa obrigação de sermos ainda mais amigos do ambiente e de mantermos os nossos produtos e materiais em uso durante o máximo de tempo possível. Por isso, temos vindo a trabalhar em várias medidas de sustentabilidade que incluem a otimização das nossas rotas de distribuição, reutilização do packaging na logística, aumento da longevidade dos produtos, utilização de menos energia e água nas nossas embalagens, inclusive ter embalagens sem plástico e trabalhar ativamente na economia circular.
É importante salientar que, enquanto empresa, estamos no caminho da neutralidade de carbono e a dar um maior contributo para a economia circular através da inovação em toda a cadeia de valor. É uma viagem em que estamos plenamente empenhados.