A prestigiada e premiada designer de interiores madeirense junta-se à TRENDS para uma reflexão sobre a conceção de espaços na zona exterior da habitação. Sem espaço? Sem ideias? Nini Andrade explica como é que se faz, porque engana-se quem pensa que o segredo se encontra na disposição de mesas ou cadeiras... A verdadeira transformação começa em nós e na fantasia que criamos.
Nini Andrade Silva
«Num espaço ao ar livre, é importante a sensação de conforto e harmonia»
Tem deixado o seu nome em casas e hotéis de todo o mundo. Diga-nos, qual é o segredo para a criação de um espaço harmonioso?
Eu diria que o segredo está no gosto, empenho e resiliência que colocamos em cada projeto. O mais importante é compreender a mensagem do cliente e saber convertê-la para o papel. Estar feliz no trabalho e em harmonia com a equipa e os clientes também é parte desse segredo. Penso que a harmonia dos espaços é algo que nasce cá dentro e que acaba por se materializar nos diferentes projetos.
É uma tarefa árdua criar uma ligação natural entre o interior e exterior da casa?
Não. O design de interiores é, múltiplas vezes, responsável pelo contraste criado entre a plasticidade interna dos espaços e o rigor estético do seu exterior. É na perseguição do melhor dos dois mundos que a fusão entre estas artes encontra o verdadeiro equilíbrio. Ambas as disciplinas, arquitetura e design de interiores, estão intimamente relacionadas e seguem lado a lado. Na realidade, uma depende da outra e juntas são muito mais fortes. Da mesma forma, entendo que é na junção de equipas multidisciplinares e altamente qualificadas que é possível levar a cabo projetos que respondam de forma eficaz e com qualidade à globalidade de questões que surgem na atividade de projetar o espaço.
Projetar respeitando o lugar é uma das máximas que segue religiosamente?
Procuro sempre criar impacto com as minhas obras, ultrapassando a própria fonte de inspiração, para que as mesmas adquiram uma autonomia e vida próprias. Por isso, associo sempre o meu trabalho ao contexto territorial, reinventando o olhar e absorvendo os locais onde as minhas obras crescem. É importante zelar pelo equilíbrio, sempre que assim se justifique e faça sentido em termos conceptuais e da própria encomenda.
Neste verão, o que ditam as tendências para um resguardo bonito e confortável ao ar livre?
Eu costumo dizer que não sigo tendências, pois procuro sempre criá-las. Num espaço ao ar livre, é importante a sensação de conforto e harmonia. Leveza, cores leves, texturas naturais e padrões suaves são ingredientes incontornáveis.
Eu diria que o segredo está no gosto, empenho e resiliência que colocamos em cada projeto. O mais importante é compreender a mensagem do cliente e saber convertê-la para o papel. Estar feliz no trabalho e em harmonia com a equipa e os clientes também é parte desse segredo. Penso que a harmonia dos espaços é algo que nasce cá dentro e que acaba por se materializar nos diferentes projetos.
É uma tarefa árdua criar uma ligação natural entre o interior e exterior da casa?
Não. O design de interiores é, múltiplas vezes, responsável pelo contraste criado entre a plasticidade interna dos espaços e o rigor estético do seu exterior. É na perseguição do melhor dos dois mundos que a fusão entre estas artes encontra o verdadeiro equilíbrio. Ambas as disciplinas, arquitetura e design de interiores, estão intimamente relacionadas e seguem lado a lado. Na realidade, uma depende da outra e juntas são muito mais fortes. Da mesma forma, entendo que é na junção de equipas multidisciplinares e altamente qualificadas que é possível levar a cabo projetos que respondam de forma eficaz e com qualidade à globalidade de questões que surgem na atividade de projetar o espaço.
Projetar respeitando o lugar é uma das máximas que segue religiosamente?
Procuro sempre criar impacto com as minhas obras, ultrapassando a própria fonte de inspiração, para que as mesmas adquiram uma autonomia e vida próprias. Por isso, associo sempre o meu trabalho ao contexto territorial, reinventando o olhar e absorvendo os locais onde as minhas obras crescem. É importante zelar pelo equilíbrio, sempre que assim se justifique e faça sentido em termos conceptuais e da própria encomenda.
Neste verão, o que ditam as tendências para um resguardo bonito e confortável ao ar livre?
Eu costumo dizer que não sigo tendências, pois procuro sempre criá-las. Num espaço ao ar livre, é importante a sensação de conforto e harmonia. Leveza, cores leves, texturas naturais e padrões suaves são ingredientes incontornáveis.
Quais são os elementos que não podem faltar na zona outdoor?
Eu diria que as chaise-lounges da coleção Outdoor Garota do Calhau são peças que não podem faltar, pois fazem por si só o espaço. Muitas almofadas, sistemas de sombreamento e mesas de apoio proporcionarão momentos inesquecíveis.
Que materiais é que costuma eleger para a criação da área exterior?
Materiais naturais, como o vime, ou de qualidade mais duradoura, como, por exemplo, o rattan. A madeira também é uma das opções, a par com os têxteis.
Indique três dicas que contribuam para o melhor aproveitamento do espaço, nas áreas exteriores da habitação.
Se o espaço é pequeno, existem algumas dicas que o transformarão por completo. Por exemplo, árvores esguias e altas, paredes verticais de água e a utilização de espelhos no exterior é sempre mágico.
Terraço, pátio ou varanda? Pátio.
Relva natural ou sintética? Natural.
Piscina grande ou pequena? Grande.
Com ou sem churrasqueira? Com churrasqueira, desde que bem feita (é sempre muito elegante).
Cores neutras ou vivas? Neutras, com apontamentos de cor.
Sofás, pouffes ou cadeirões? Cada peça tem o seu lugar certo.
Flores naturais ou artificias? Naturais.
Eu diria que as chaise-lounges da coleção Outdoor Garota do Calhau são peças que não podem faltar, pois fazem por si só o espaço. Muitas almofadas, sistemas de sombreamento e mesas de apoio proporcionarão momentos inesquecíveis.
Que materiais é que costuma eleger para a criação da área exterior?
Materiais naturais, como o vime, ou de qualidade mais duradoura, como, por exemplo, o rattan. A madeira também é uma das opções, a par com os têxteis.
Indique três dicas que contribuam para o melhor aproveitamento do espaço, nas áreas exteriores da habitação.
Se o espaço é pequeno, existem algumas dicas que o transformarão por completo. Por exemplo, árvores esguias e altas, paredes verticais de água e a utilização de espelhos no exterior é sempre mágico.
Terraço, pátio ou varanda? Pátio.
Relva natural ou sintética? Natural.
Piscina grande ou pequena? Grande.
Com ou sem churrasqueira? Com churrasqueira, desde que bem feita (é sempre muito elegante).
Cores neutras ou vivas? Neutras, com apontamentos de cor.
Sofás, pouffes ou cadeirões? Cada peça tem o seu lugar certo.
Flores naturais ou artificias? Naturais.
T.
Joana Rebelo
F.
Direitos Reservados
