Budapeste vê florir um novo
projeto, desenhado por Sou Fujimoto Architects, no seio da Casa da Música. Com
três andares, o edifício molda-se ao cenário florestal que o envolve, exibindo
guerridas folhas metálicas, que despertam nostalgia com as suas cores outonais.
A sala de concertos oferece elementos abstratos, embora a alma do lugar seja o
vidro translúcido, através do qual transpassa uma luz dramática e se retém uma
acústica hostil. Todos os elementos decorativos foram meticulosamente
calculados para proporcionar um ambiente harmonioso entre notas musicais e o
teatralismo da floresta.