Licenciada em Gestão de Empresas, e mestre em Finanças, Rita Furtado trabalhou em várias empresas internacionais até optar por fundar, em 2014, a empresa The Art of Living in Portugal, direcionada para proporcionar experiências de luxo. Mas, num dia de fevereiro em 2018, o fascínio por lenços e todas as formas de os usar levam-na a criar a MRM, uma marca que transporta as iniciais, emoções, cores e arte de todas as envolvidas, como revela a mentora: "É como uma viagem onde mãe e duas filhas estão juntas à descoberta daquilo de que mais gostam, com referência às iniciais dos nossos nomes: Maria, Rita e Marta; e o logótipo é um leão, que acaba por ser também nome de família”. A história desta marca mostra-nos dezenas de lenços manufaturados com materiais naturais e com tamanhos que exaltam a imaginação, já que podem ser usados como vestidos, na cintura, à volta do pescoço, ou só como um simples lenço de cabeça, e vem da infância, quando Rita se encantava ao ver a mãe usar sempre lenços, fosse de forma normal ou, às vezes, pouco convencional, enrolados na mala de mão ou como cintos. Assim, em 2019, após uma intensa busca para chegar a um produto de excelência, a MRM apresenta ao mundo a primeira coleção composta por seis lenços inspirados nos trabalhos do arquiteto paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. Porém, há uma particularidade em todas as peças, uma bainha amarela que, segundo Rita Furtado, "serve para a marca ter vida e identidade própria, é cosida à mão em rolinho no rebordo dos lenços e, embora o significado das cores em psicologia não tenha apenas uma explicação sensorial, a cor amarela está muito associada ao sol, à boa energia e às sensações positivas que fazem parte da vida”. Estes lenços, que dão ainda mais cor aos dias, transformando dias cinzentos numa paleta animada, vão buscar inspiração a muitos artistas contemporâneos, na maioria brasileiros, e quem os comprar ganha um guia com duas dúzias de sugestões para usar em qualquer momento do dia ou noite e extraordinários aliados que convém ter sempre por perto. Para qualquer tamanho ou padrão é só usar as palavras mágicas: estique, dobre, gire, dê o nó, repita… e use sem restrições, porque há dezenas de formas de vestir estas imensas peças de arte.