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BMW Yachting

Construção leve, inteligente e elétrica

Conhecida como o ‘Monte Everest’ da vela, Vendée Globe é uma prova que leva os participantes a uma jornada de 25000 milhas náuticas ao longo do Oceano Antártico e de todo o mundo. Pela primeira vez, um marinheiro alemão, Boris Herrmann, planeia competir a solo pelo Yacht Club de Monaco com o iate Malizia na próxima edição que começará em novembro de 2020.
A BMW, que está envolvida no America's Cup desde 2002, é uma das parceiras da equipa e está a transpor toda a sua experiência e tecnologia no fabrico de automóveis para a navegação competitiva. O Malizia, um iate de corrida com 60 pés de comprimento e que será o companheiro de Boris, está a ser otimizado para a competição desportiva mais dura do mundo. Os engenheiros da BMW estiveram envolvidos na identificação das áreas onde poderiam contribuir para o incremento do Malizia, tendo por base a visionária tecnologia BMW i. "Os veículos BMW i e o iate de competição Malizia levaram as leis da física aos seus limites e ambos estão a enfrentar desafios tecnológicos semelhantes", disse Robert Irlinger, diretor da BMW i, acrescentando que "a melhor aerodinâmica possível e a construção inteligente e leve permitem que o barco atinja velocidades mais altas, tornando-os fatores decisivos para um iate de corrida”.

Boris Herrmann, planeia competir a solo pelo Yacht Clubde Monaco com o iate Malizia na próxima edição que começará em novembro de 2020.

A construção leve e inteligente é, por isso, uma das áreas que a BMW e a Team do Malizia estão a desenvolver em conjunto. O primeiro resultado dessa colaboração tecnológica é o banco do navegador, construído a partir de CFRP (Polímeros Reforçados com Fibra de Carbono). É aqui que Herrmann passará grande parte do seu tempo durante a Vendée Globe. O drivetrain também é outra área em estudo. O objetivo é o desenvolvimento de uma alternativa para a unidade de energia a diesel. Uma opção poderia ser substituir essa unidade por um motor elétrico com tecnologia de bateria BMW i, para atravessar os oceanos com emissões zero. Além do suprimento elétrico dos sistemas de bordo e da quilha, um motor elétrico também poderia contribuir para a aquisição de energia regenerativa a partir do movimento do iate, bem como para substituir ou melhorar a eficiência do sistema existente. A próxima geração de baterias de iões de lítio da BMW i, que se caracterizam pela densidade de energia e longevidade excecionais, já foi preparada para alguns dos motores de barcos elétricos de alta tecnologia da Torqeedo, sediada em Starnberg, empresa que também colabora neste projeto. "Sem emissões e em condições de corrida, enquanto produz simultaneamente a sua própria energia, é um conceito completamente inspirador”, disse, entusiasmado, o capitão do Malizia, Boris Herrmann.



T. Maria Pires
F. BMW Group

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