Magia ao estilo do mundo dos ‘hobbits’
Catarina Araújo
O nosso legado
Fátima Santos
Secretária-Geral da AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal
Falar em legado numa altura em que a humanidade procura soluções para assegurar o seu futuro pode parecer contracorrente, não fosse essa ser, talvez, a génese da solução. Desde crianças que nos ensinam a aprender com os nossos erros. A ver no passado uma lição para o futuro. Mas porque é que não olhamos para o nosso passado para (re)pensar o nosso futuro?!
Enquanto Associação que representa o setor da joalharia, uma das mais antigas e tradicionais artes portuguesas, fizemos o exercício de perceber que, mais do que estarmos sempre a tentar reescrever o futuro, era preciso reler o passado. E foi assim que chegámos ao nosso "Legado”. Uma campanha que mais do que promoção, serve o propósito de valorização e sensibilização da joia como bem eterno e intemporal. Recuperámos as técnicas e os desenhos que fazem parte da nossa História e do nosso imaginário coletivo. Mas que não se perderam no tempo. Renovam-se pelo design contemporâneo e por um consumidor consciente e interessado nas histórias e memórias por detrás de cada peça. Valorizar o passado, a tradição e o património como fatores de identidade e diferenciação.
Nesta apologia de eternidade, a campanha lança também uma mensagem de sensibilização para os princípios de sustentabilidade, de comércio justo e de slowfashion, intrínsecos à joalharia portuguesa. O objetivo é mostrar como uma joia – enquanto bem com um longo ciclo de produto, que pode ir até à eternidade – contraria a tendência insustentável do mercado de consumo. Queremos que a joalharia lidere um movimento que a indústria da moda deve obrigatoriamente seguir.
E é com este sentido de compromisso e esperança que entramos na nova década. A joalharia portuguesa tem, no seu passado, a bússola para o seu futuro. Traçamos novos caminhos, com o mundo como mapa, e encontramos no percurso novos públicos, que renovam o setor, num ciclo perfeito. Tal como todas as boas histórias de encantar que começam num "Era uma vez...” e terminam num "para sempre”.
Enquanto Associação que representa o setor da joalharia, uma das mais antigas e tradicionais artes portuguesas, fizemos o exercício de perceber que, mais do que estarmos sempre a tentar reescrever o futuro, era preciso reler o passado. E foi assim que chegámos ao nosso "Legado”. Uma campanha que mais do que promoção, serve o propósito de valorização e sensibilização da joia como bem eterno e intemporal. Recuperámos as técnicas e os desenhos que fazem parte da nossa História e do nosso imaginário coletivo. Mas que não se perderam no tempo. Renovam-se pelo design contemporâneo e por um consumidor consciente e interessado nas histórias e memórias por detrás de cada peça. Valorizar o passado, a tradição e o património como fatores de identidade e diferenciação.
Nesta apologia de eternidade, a campanha lança também uma mensagem de sensibilização para os princípios de sustentabilidade, de comércio justo e de slowfashion, intrínsecos à joalharia portuguesa. O objetivo é mostrar como uma joia – enquanto bem com um longo ciclo de produto, que pode ir até à eternidade – contraria a tendência insustentável do mercado de consumo. Queremos que a joalharia lidere um movimento que a indústria da moda deve obrigatoriamente seguir.
E é com este sentido de compromisso e esperança que entramos na nova década. A joalharia portuguesa tem, no seu passado, a bússola para o seu futuro. Traçamos novos caminhos, com o mundo como mapa, e encontramos no percurso novos públicos, que renovam o setor, num ciclo perfeito. Tal como todas as boas histórias de encantar que começam num "Era uma vez...” e terminam num "para sempre”.