Sustentabilidade e inclusão no mundo da moda
Fátima Lopes
Espaços exteriores: um pedaço de natureza nas nossas casas
Filipa Fleming
Desafios do design do produto
Frederico Albergaria
CEO e Fundador da Cobermaster Concept
O design é algo que nos acompanha por todo e para todo o lado, desde sempre. Se refletirmos um pouco, tudo o que nos rodeia foi concebido com recurso ao design. A loiça que utilizamos para tomar o pequeno-almoço, a roupa que vestimos, a viatura que nos leva para o trabalho, o portátil com que trabalhamos e todos os restantes objetos e equipamentos que utilizamos no nosso dia a dia. Todos eles foram desenvolvidos com recurso ao design.
No entanto, ao longo de muitos anos, as empresas foram desenvolvendo e desenhando produtos de uma forma totalmente livre, quase como se as matérias-primas e recursos naturais utilizados fossem ilimitados e como se os processos de obtenção desses materiais fossem totalmente isentos de emissões poluentes. De tempos a tempos, surgiam notícias sobre as alterações climáticas e o esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta, mas, muitas vezes, achávamos que eram apenas teorias ou meras profecias pouco prováveis de acontecer, pelo menos num futuro próximo.
A realidade é que essas teorias e profecias estavam tão corretas que nos deparamos, neste preciso momento, com vários fenómenos naturais extremos, um pouco por todo o mundo. Recentemente, ouvi nas notícias que, numa determinada região dos EUA, o termómetro tinha, pela primeira vez, atingido a temperatura de 56 graus centígrados!... e de 52 graus numa outra zona da China.
Apesar de tarde, penso que, neste momento, todos chegámos à conclusão de que o estilo de vida que tínhamos até agora não é de todo sustentável e, neste momento, o design de produto pode e tem de fazer a diferença.
É tempo de desenhar produtos com uma grande longevidade, com materiais sustentáveis e recicláveis, com aproveitamento de restos de produção, com baixas emissões de gases poluentes durante o processo de fabrico, com a possibilidade de serem reconvertidos e restaurados ao fim de muitos anos de utilização.
Se queremos que os nossos filhos tenham um futuro, teremos de agir de forma firme e imediata, porque já consumimos todo o tempo que tínhamos para a preparação. O design do produto pode e deve ajudar a fazer esta transição.
No entanto, ao longo de muitos anos, as empresas foram desenvolvendo e desenhando produtos de uma forma totalmente livre, quase como se as matérias-primas e recursos naturais utilizados fossem ilimitados e como se os processos de obtenção desses materiais fossem totalmente isentos de emissões poluentes. De tempos a tempos, surgiam notícias sobre as alterações climáticas e o esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta, mas, muitas vezes, achávamos que eram apenas teorias ou meras profecias pouco prováveis de acontecer, pelo menos num futuro próximo.
A realidade é que essas teorias e profecias estavam tão corretas que nos deparamos, neste preciso momento, com vários fenómenos naturais extremos, um pouco por todo o mundo. Recentemente, ouvi nas notícias que, numa determinada região dos EUA, o termómetro tinha, pela primeira vez, atingido a temperatura de 56 graus centígrados!... e de 52 graus numa outra zona da China.
Apesar de tarde, penso que, neste momento, todos chegámos à conclusão de que o estilo de vida que tínhamos até agora não é de todo sustentável e, neste momento, o design de produto pode e tem de fazer a diferença.
É tempo de desenhar produtos com uma grande longevidade, com materiais sustentáveis e recicláveis, com aproveitamento de restos de produção, com baixas emissões de gases poluentes durante o processo de fabrico, com a possibilidade de serem reconvertidos e restaurados ao fim de muitos anos de utilização.
Se queremos que os nossos filhos tenham um futuro, teremos de agir de forma firme e imediata, porque já consumimos todo o tempo que tínhamos para a preparação. O design do produto pode e deve ajudar a fazer esta transição.