Abordagem ao processo de design
Kelly Hoppen CBE
Desafios no mercado automóvel em Portugal: a perspetiva do setor
Hélder Pedro
Secretário-geral da ACAP
O mercado automóvel em Portugal tem encontrado grandes dificuldades nos últimos anos, devido à pandemia COVID-19, à crise dos semicondutores e, mais recentemente, à guerra na Ucrânia.
De acordo com os dados de mercado da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), o número de automóveis novos colocados em circulação em 2022 foi de apenas 185.291, representando uma queda de 30,8% em comparação com 2019. Embora tenha havido um ligeiro aumento de 2.8% em relação a 2021, este não é suficiente para compensar a queda significativa registada durante a pandemia.
Apesar das dificuldades, o setor automóvel tem apresentado resiliência e tem conseguido adaptar-se às mudanças, encontrando soluções criativas para enfrentar os desafios. A indústria apresenta ainda oportunidades significativas, devido aos avanços tecnológicos, ao surgimento de novas tecnologias, às mudanças nas preferências dos consumidores e à crescente preocupação ambiental.É importante destacar que os incentivos do Governo, nomeadamente para a compra de veículos elétricos, são cruciais para garantir o necessário avanço para a descarbonização.
Adicionalmente, a renovação do parque automóvel é fundamental para reduzirmos a idade do parque em circulação, que tem vindo a aumentar. Aliás, este deverá ser um objetivo tanto da União Europeia como do Governo português. A ACAP defende medidas para a renovação do parque automóvel, como a reposição dos incentivos ao abate na compra de um veículo novo. Esta medida consta mesmo do Acordo de Rendimentos celebrado entre o Governo e os Parceiros Sociais.
No entanto, o setor ainda está a recuperar do impacto da pandemia, e a escassez de semicondutores, assim como as dificuldades logísticas, tem prejudicado as vendas. Para 2023, a ACAP espera que exista uma consolidação da procura, de forma a que haja uma aproximação dos valores de mercado pré-pandemia. Todavia, e como referido, existem diversos fatores que contribuem para uma situação de imprevisibilidade face ao futuro próximo. Desde logo, a lamentável continuação da guerra na Ucrânia, assim como o aumento das taxas de juro, que deixa, sobretudo, as famílias com crédito bancário numa situação de vulnerabilidade. Como Associação representativa do setor, temos de estar preparados para apoiar os nossos associados a enfrentar estes desafios, assim como a continuarem a adaptar-se às mudanças de conjuntura. O setor automóvel tem um papel importante a desempenhar na economia portuguesa e a continuação de um trabalho em conjunto é essencial para garantir o seu sucesso a longo prazo.
De acordo com os dados de mercado da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), o número de automóveis novos colocados em circulação em 2022 foi de apenas 185.291, representando uma queda de 30,8% em comparação com 2019. Embora tenha havido um ligeiro aumento de 2.8% em relação a 2021, este não é suficiente para compensar a queda significativa registada durante a pandemia.
Apesar das dificuldades, o setor automóvel tem apresentado resiliência e tem conseguido adaptar-se às mudanças, encontrando soluções criativas para enfrentar os desafios. A indústria apresenta ainda oportunidades significativas, devido aos avanços tecnológicos, ao surgimento de novas tecnologias, às mudanças nas preferências dos consumidores e à crescente preocupação ambiental.É importante destacar que os incentivos do Governo, nomeadamente para a compra de veículos elétricos, são cruciais para garantir o necessário avanço para a descarbonização.
Adicionalmente, a renovação do parque automóvel é fundamental para reduzirmos a idade do parque em circulação, que tem vindo a aumentar. Aliás, este deverá ser um objetivo tanto da União Europeia como do Governo português. A ACAP defende medidas para a renovação do parque automóvel, como a reposição dos incentivos ao abate na compra de um veículo novo. Esta medida consta mesmo do Acordo de Rendimentos celebrado entre o Governo e os Parceiros Sociais.
No entanto, o setor ainda está a recuperar do impacto da pandemia, e a escassez de semicondutores, assim como as dificuldades logísticas, tem prejudicado as vendas. Para 2023, a ACAP espera que exista uma consolidação da procura, de forma a que haja uma aproximação dos valores de mercado pré-pandemia. Todavia, e como referido, existem diversos fatores que contribuem para uma situação de imprevisibilidade face ao futuro próximo. Desde logo, a lamentável continuação da guerra na Ucrânia, assim como o aumento das taxas de juro, que deixa, sobretudo, as famílias com crédito bancário numa situação de vulnerabilidade. Como Associação representativa do setor, temos de estar preparados para apoiar os nossos associados a enfrentar estes desafios, assim como a continuarem a adaptar-se às mudanças de conjuntura. O setor automóvel tem um papel importante a desempenhar na economia portuguesa e a continuação de um trabalho em conjunto é essencial para garantir o seu sucesso a longo prazo.
