Do romântico ao boémio
Micaela Oliveira
O que nos faz parar e olhar?
Victor Guerra
Fundador do atelier Victor Guerra Arquitetura e Design de Interiores
O que nos faz escolher um artigo e não outro? É uma forma, uma cor, um material... E estes são alguns dos elementos que estão na base do design de um produto. Muitas vezes, escolhemos com base nestes, sem pensar em mais nenhum dos elementos de base do design, como a sua função e utilização no dia a dia.
É uma relação muitas vezes complicada de gerir pelos designers – encontrar o equilíbrio entre os vários elementos de base. Com o desenvolvimento do 3D, tudo parece possível numa imagem de síntese. Mas conseguimos passar da imagem bonita e perfeita de um 3D à construção desse artigo? Da fase da criatividade, passamos rapidamente à realidade do que os materiais e a maquinaria, ou a mão de obra, permitem fazer ou construir. Volta-se de novo ao desenho de base e à fase importante dos compromissos, onde entra também o aspeto monetário do artigo. Quantas vezes já achamos um ou outro produto caro, simplesmente porque vemos um produto acabado sem termos noção de todo o processo? Estas premissas de base são também utilizadas na arquitetura e no design de interiores.
O design de interiores e o design de produto, mais concretamente mobiliário, são duas áreas criativas e interligadas, mas com focos distintos. Ambos estão relacionados com a criação e organização de espaços, tanto residenciais como comerciais. Enquanto o design de interiores se vai focar na criação, harmonização e otimização de ambientes e de espaços, tendo em conta a estética, a funcionalidade e o conforto, através do mobiliário, das cores, das texturas, dos acessórios; os objetos e a iluminação procuram harmonizar os elementos e criar uma atmosfera agradável e funcional que reflita a personalidade e necessidades dos usuários.
O design de produto-mobiliário vai focar-se no desenho e na produção de mobiliário de diferentes estilos, materiais e funções, por isso o designer de produto-mobiliário precisa de ter um vasto conhecimento de produção, planeamento, estética e ergonomia, para criar objetos funcionais, inovadores e esteticamente agradáveis.
No mundo de hoje, a sustentabilidade e o impacto ambiental são também elementos de base a ter em conta em cada produto. A cada passo criativo, o designer tem de ter em conta todos estes parâmetros, para obter um produto de sucesso.
Em resumo, enquanto o design de interiores se foca nos espaços interiores e na experiência do usuário, o design de produto lida com a criação dos objetos físicos que vão preencher esses espaços. Acredito que, num futuro muito próximo, com a disseminação da Inteligência Artificial nestas duas áreas, muito dos obstáculos que tanto o designer de interiores como o de produto têm encontrado, ao longo dos anos, vão encontrar a resposta, reduzindo-se assim o fosso que existe entre o que funciona no papel/imagem e a concretização na realidade.
É uma relação muitas vezes complicada de gerir pelos designers – encontrar o equilíbrio entre os vários elementos de base. Com o desenvolvimento do 3D, tudo parece possível numa imagem de síntese. Mas conseguimos passar da imagem bonita e perfeita de um 3D à construção desse artigo? Da fase da criatividade, passamos rapidamente à realidade do que os materiais e a maquinaria, ou a mão de obra, permitem fazer ou construir. Volta-se de novo ao desenho de base e à fase importante dos compromissos, onde entra também o aspeto monetário do artigo. Quantas vezes já achamos um ou outro produto caro, simplesmente porque vemos um produto acabado sem termos noção de todo o processo? Estas premissas de base são também utilizadas na arquitetura e no design de interiores.
O design de interiores e o design de produto, mais concretamente mobiliário, são duas áreas criativas e interligadas, mas com focos distintos. Ambos estão relacionados com a criação e organização de espaços, tanto residenciais como comerciais. Enquanto o design de interiores se vai focar na criação, harmonização e otimização de ambientes e de espaços, tendo em conta a estética, a funcionalidade e o conforto, através do mobiliário, das cores, das texturas, dos acessórios; os objetos e a iluminação procuram harmonizar os elementos e criar uma atmosfera agradável e funcional que reflita a personalidade e necessidades dos usuários.
O design de produto-mobiliário vai focar-se no desenho e na produção de mobiliário de diferentes estilos, materiais e funções, por isso o designer de produto-mobiliário precisa de ter um vasto conhecimento de produção, planeamento, estética e ergonomia, para criar objetos funcionais, inovadores e esteticamente agradáveis.
No mundo de hoje, a sustentabilidade e o impacto ambiental são também elementos de base a ter em conta em cada produto. A cada passo criativo, o designer tem de ter em conta todos estes parâmetros, para obter um produto de sucesso.
Em resumo, enquanto o design de interiores se foca nos espaços interiores e na experiência do usuário, o design de produto lida com a criação dos objetos físicos que vão preencher esses espaços. Acredito que, num futuro muito próximo, com a disseminação da Inteligência Artificial nestas duas áreas, muito dos obstáculos que tanto o designer de interiores como o de produto têm encontrado, ao longo dos anos, vão encontrar a resposta, reduzindo-se assim o fosso que existe entre o que funciona no papel/imagem e a concretização na realidade.
